sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

-A Era Dourada da Bruxaria

A "Nova Ordem Mundial" existe, segundo a crença das Bruxas? 

Depende do que se busca expressar com o termo "Nova Ordem Mundial". As pessoas buscam expressar diversas concepções com a denominação de "Nova Ordem Mundial", algumas reais e relevantes, outras fantasiosas e fúteis. Se, com "Nova Ordem Mundial", nos referimos, como originalmente, à uma nova era mundial, bem como a nova era astrológica ou astronômica vindoura, que será a Era de Aquário, onde não haverá mais necessidade do governo externo que promove a tirania, mas, o desejo do comando interno em agir conforme o comando superior da ordem cósmica e divina, visto que o novo pensamento buscará extinguir a subordinação ao imperialismo político e à autoridade rígida de um dogmatismo externo e supersticioso promovido pelas religiões dominantes e de massa, como é o caso do Cristianismo eclesiástico e do Judaísmo; sim, neste caso, as Bruxas acreditam nisso e aguardam para ver este júbilo de harmonia e pacifismo se manifestar, considerando que o final da Era de Peixes e o início da Era de Aquário ou Cocheiro, mais precisamente em 2500, as Bruxas celebrarão os treze mil anos da Fundação da Bruxaria na terra. 


Entretanto, se, com "Nova Ordem Mundial", nos referimos à uma tirania de um governo mundial marginalista e corrupto, que visa a dominação e o controle das pessoas e da população mundial em geral; não, as Bruxas não acreditam nestas falácias, até porque um governo corrupto sempre existiu paralelamente e, caso tal abominação fosse instaurada, com certeza as Bruxas e Iniciados seriam uma das primeiras pessoas a reivindicar a derrubada desta e de qualquer outra injustiça semelhante. A própria tradição bíblica do Cristianismo, e principalmente a Igreja Católica, afirmam que uma espécie de "nova ordem mundial" seria estabelecida, segundo esta religião, pelos governantes que surgiriam para implantar a chamada "Marca da Besta" às pessoas do mundo; porém, em uma compreensão mais profunda, trata-se de uma parábola à expressão da brutalidade e do ego inferior, o que, em analogia, tais lendas bíblicas aparentam ter semelhança com as Guerras Nazistas promovidas por Adolf Hitler (reencarnação do corrupto rei huno-alano Attila) na Alemanha, cujos cidadãos e residentes foram obrigados à usar crachás ou selos físicos de identificação ao grupo que pertencia e que, posteriormente, seriam (e foram) dizimados; também, sabe-se, por experiência, que há espíritos indignos que aplicam estigmas ou dispositivos de controle, astrais ou mentais, nas pessoas encarnadas. Por outro lado, tais lendas Cristãs que difamam a chamada "Nova Ordem Mundial" foram criadas nos tempos da Roma imperial para retratar os governadores oponentes, muitos dos quais eram opressores. Contanto, é importante destacar que os princípios da "Nova Ordem Mundial" negativa ou estereotipada vão contra a filosofia místico/bruxesca socrática, a qual se fundamenta a Bruxaria

Na Bruxaria, acredita-se que a evolução mágico-espiritual desencadearia a chamada "Era Dourada" ou "Idade de Ouro", um conceito simbólico e com um significado profundo. O Planeta Vênus emana uma luz no alvorecer que, entre as Bruxas, foi chamada de "Estrela da Alva" e tal luz foi personificada como um Filho Divino, "Lucifer" o Portador da Luz ou "Mitras" (também chamado de Horus/Harpocrates/Abraxas o Eros ou Attis/Adonis/Tammuz ou Phanos/Protogonos), o filho da Deusa Virgem-Mãe Estelar (Isis/Diana/Rhea), e cujos os pontos estelares de Vênus circunscreve o pentagrama. Ainda, conforme os antigos mitos da Bruxaria, o Filho Divino Lucifer é enviado à Terra pelo próprio Deus Cornífero de Sirius à cada era astronômica ou à cada amanhecer ou anopara trazer a luz do Planeta Vênus (e, também, a luz da estrela Sirius), que inclui o progresso, a verdade, o amor e a boa nova, pois, a astrologia bruxesca se baseia no Hexágono de Inverno (composto das estrelas: Capella, Aldebaran, Rigel, Pollux, Procyon e Sirius, com Betelgeuse no centro), 
qual, comum entre os egípcios e sumérios, circunscreve o hexagrama bruxesco onde o astro Capella, a Morada dos Deuses, está no alto, ao passo que Sirius, o astro do Deus Dionysos/Osiris Bakha, que também fora chamado por Sopdet e representado por uma mulher com o pentagrama, está na extremidade oposta ou ponto de baixo do hexagrama bruxesco, isto é, no ponto de descida do Filho Divino e dos Vigilantes até a terra. A luz de Sirius, o Sol Oculto das Bruxas e Iniciados, é originada das Sete Estrelas das Plêiades por intermédio das Sete Estrelas do Grande Urso. O hexagrama bruxesco, também representado em templos pré-helênicos da Bruxaria ou dos Mistérios, fora uma célebre representação entre os sumérios (daí 
que os pseudo-ocultistas patriarcalistas inventaram o tal do "Nibiru", o qual nunca existiu senão na fantasia).




Não obstante, o hierofante Hermes Trismegistos, o filho-irmão de Tubalcain/Hephaistos e Fundador da Bruxaria ou Arte dos Sábios ou Divinos Mistérios, personificado pela Fênix ou pássaro Íbis/Bennu que fora enviada pelo Deus de Sirius e cujo seu símbolo era a "Marca-da-Bruxa" ou pentagrama, encarnara na terra nos tempos da Atlântida ou período magdaleniano da metade da Era de Leão, em dez mil e quinhentos antes da era cristã (10.500 a.e.c.), quando a Constelação de Leão se alinhou simetricamente à visão da egípcia Esfinge Abu-Al-Haul (a Esfinge de Gizé que representa Tubalcain/Hephaistos, o Vigilante que trouxe o Advento da Era de Leão), o que, por sua vez, no início da Nova Era que aguardamos, a Era de Aquário, as Bruxas e Iniciados celebrarão os treze mil anos da Bruxaria na terra e da Fundação Régia de Hermes Trismegistos e que, caracteristicamente, tal revolução proporcionada pelo estabelecimento da instituição da Bruxaria ou Divinos Mistérios pode ser comparada, apenas, à revolução da Boa Nova ou Evangelho de Jesus Cristos e da Era de Peixes; no entanto, a diferença básica entre estes heróis ou santos que estabeleceram religiões é que, diferentemente de Jesus Cristos, Hermes Trismegistos não foi um herói veio para trazer o Advento de uma era astronômica específica, mas, tão-somente, para o despertar da consciência e o desenvolvimento espiritual e apartidário, portanto acima de toda e qualquer religião de massa. Porém, a diferença axiomática entre a doutrina de Hermes e a doutrina de Jesus é que, apesar de Jesus também ter sido devoto de Hermes, o Diáctoro (Fênix) ensinou a tomarmos consciência para não sofrermos demasiadamente (obtermos mais prazer) no caminho à perfeição, ao passo que o Cristos (Peixes) ensinou a sofrermos demasiadamente (entregarmos mais à dor) para tomarmos consciência no caminho à perfeição. Assim, tais mitos e crenças pré-cristãs de esperança à Era Dourada, de que ensinou a Bruxaria e as antigas religiões, influenciaram significativamente as mitologias da religião Atonista e, por seguinte, causaram impacto no surgimento do Judaísmo, assim como, mais tarde, em grande parte das religiões pagãs e das religiões mosaico-amarnianas, como é o caso do Cristianismo e do Islamismo. 



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Ao benemérito St. Prior J.'.E.'.C.'.S.'.
Pela divindade do Uno, do Deus e da Deusa,
Ao Filho Divino, Vida, Saúde, Força e União!

Três Vezes Abençoado.