sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

-A Roda do Ano da Velha Bruxaria

(OBS: "Sabá" não advém da língua hebraica, mas, sim, do grego "Io Evoi Sabai" ou "Sebas" e do greco-turco "Sibutu" e do sumeriano "Shappatu" e na língua egípcia como "Sbayt", e do qual descende nome hebraico plagiado das antigas religiões pagãs pelos judeus, sendo que o alfabeto semítico, tanto hebraico e quanto fenício, possui equiparação linguística inigualável com o antigo alfabeto grego, pois, os antigos Filisteus pagãos eram Gregos Pelasgos de Creta e adeptos da Bruxaria).

Nomes para "Sabá" em cada língua nacional:


- Sabbath (Ilhas Britânicas); 

Akhelarre (País Basco);
- Lanne de Bouc (França);

- Prado del Cabrón (Espanha);
- Ritual dos Quatro Tempos (Portugal);
- Treguenda (Itália e região);
- Brocken (Alemanha e países nórdicos).


Nomes alternativos para os Sabás:


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 Samhuinn ou Samhain ["Novembro", língua irlandesa, originalmente "Samonios"], Hallowmas ["Dia de Finados", língua irlandesa], Martinmas ["Dia de São Martinho", língua irlandesa], Halloween ["Haloaín" ou ''Haloa", festival grego feminino], Mischief Night ["Noite da Travessura", língua inglesa ou alemã], Festa Della Ombra ["Festa das Sombras", língua italiana].


Yule ["Natal", língua inglesa], Feill-Fionnain, Alban Arthuan, Midwinter ["Meio do Inverno", língua inglesa], Carr Gomm, Retorno da Luz, Dia de Fion [ou "Dia do Vinho"], Nollaig ["Dezembro", língua irlandesa].

- Imbolc ou Imbolg, Oimelc, Candlemas ["Candelária", língua inglesa], Dia Di Lupercus ["Dia de Lupercus", língua italiana], Disting, Brigit's Day ["Dia de Brigit", língua inglesa].

Ostara ou Eostar [ambos variações de "Easter", termo alemão para "Páscoa" que, originalmente, fora uma Deusa germânica dos ovos e do renascimento, similar à Ishtar], Alban Eilir, Dia da Senhora.

- Beltane ou Bealltainn, Whitsun ["Pentecostes", língua inglesa], Rudemas, Giamonios, Giornata Di Diana ["Jornada de Diana", língua italiana].

Litha, Feill-Sheatainn, Alban Heflin, Midsummer ["Meio do Verão", língua inglesa].

Lammas, Lughnasadh, Elembios, Harvest Tide ["Dia da Colheita", língua irlandesa ou alemã], Tealtain, Laa Luanys.

- Mabon [um Deus céltico da juventude, beleza e amor], Alban Elfed, Winter Finding ["Aparecimento do Inverno", língua inglesa], Colheita do Vinho, Festa Di Cornucópia ["Festa da Cornucópia", língua italiana].


Os celtas, originalmente, tinham apenas o que chamamos de os Quatro Sabás Maiores: Samhuinn, Imbolc, Bealltainn e Lughnasadh. Vieram de Roma e da Grécia Antiga as outras Quatro comemorações, dos Solstícios e Equinócios. Assim se formou a nossa Roda do Ano, com oito Raios. E ela corresponde a algo real: oito vezes ao ano, os portais das estações se abrem, deixando que o fluxo de sua energia banhe a terra. Como a Roda do Ano e nosso Círculo Mágico se sobrepõe, podemos sentir esse fluxo de energia extra, vindo da direção correspondente ao Sabá. As datas exatas dos sabás variam a cada ano, mas os portais das estações começam a abrir três dias antes, até estarem escancarados no dia do Sabá, e então começam a se fechar, ficando completamente fechados três dias depois. O período em que os portais das estações permanecem abertos é chamado "Ember Days" [língua inglesa] ou "Dias de Ember" [língua portuguesa]. Pode ser um período difícil, quando parece que tudo está virando de cabeça pra baixo, devido ao fluxo de energia extra e à reorganização das coisas.




Os Sabás ou Bacanálias\Sabázias da Velha Bruxaria:
Celebrações Greco-romanas e Célticas

1) Sabá Haloa\Tesmofória ou Apatouria ou Samhain (festival da última colheita e de amor, morte e renascimento)
Reunião de todos os Clãs ou Fraternidades de Bruxas e Iniciados (Syncomesteria) em um jardim sem as Cinco Comidas Proibidas (Romã, Maçã, Ovos, Aves e Animais ou criaturas que possuam sangue) e com bolos de frutas em formato de falos, para as sacerdotisas bruxas adorar o Deus (Dionysos) e a Deusa (Ariadna/Demeter a Abundia) e tratar dos relacionamentos entre os Clãs e suas Rainhas das Bruxas, procedendo com a vinda dos sacerdotes;
Vigília de oferenda em adoração ao Altíssimo Uno (Zeus\Jove) e em memória de Atena e dos ancestrais e mortos queridos;
Apresentação das crianças bruxas nascidas durante o ano e registro no Livro de Ata;

2) Sabá Brumália\Saturnália ou Faunália (festival de inverno e natal do Filho Divino)
Comemoração dos oprimidos, sob o cumprimento “Vives Annos!”, em memória da filantropia presente na Pátria Antiga, os Campos Elíseos em que é protegido por El Aion/Khronos/Molek Zedek o Deucalion/Hyperion/Hiram Abiff, o rei dos dravidas\druidas; e expurgação dos maus espíritos – incluindo o “Sacrifício do Porco ou Javali” (atualmente abolido) em oposição à Ares/Ahriman/Seth que enviou um javali para matar o Filho Divino (Lucifer\Mitras\Phanes, Attis/Adonis, Horus/Abrachaleus/Eros e Protogonos/Prometheus) – e purificação por açoitamento, tanto das Bruxas e Iniciados como das pessoas comuns, pelos poderes do Deus (Faunus/Pan ou Dionysos) e da Deusa (Demeter Sito/Ariadna);
Celebração de encenar/reviver o natal do Filho Divino (Lucifer\Mitras\Phanes, Attis/Adonis, Horus/Abrachaleus/Eros e Protogonos/Prometheus o Baphomet) em que fora enviado pelo Deus Cornífero (Dionysos\Osiris Bakha) a partir de uma Árvore de Pinheiro ou Itífalo de Maia (Liknophoria\Phallagoghia) decorado com hera, visco e azevinho na presença de El Aion/Khronos/Molek Zedek o Deucalion/Hyperion/Hiram Abiff (o honorário ‘Rei dos Dravidas/Druidas’) – e seu filho ou amigo, o adivinho e rei pigmeu do Monte Nysa/Sinai conhecido como Pappos Seilenus/Cyllenus/Silvanus – montado num bode/cabra sagrada ou sentado numa carruagem puxada por um bode/cabra com visão pura (Amalthea);

3) Sabá Lampadofória\Lampteria ou Lupercália ou Anthesteria ou Imbolc (festival de tochas ou candeias)
Recordação do dilúvio de El Aion/Khronos o Deucalion/Hyperion e da descida do Deus (Dionysos\Osiris Bakha) na Barca “Navigium Isidis” ou “Carrus-navalis” à procura da Deusa Virgem do Mundo Inferior (Ariadna/Demeter Sito), onde se representa por uma “Efígie de Palha” jogada ao lago para encenar o mito de que o Deus Dionysos/Osiris Bakha fora colocado em um caixão ou baú, a atlante Arca de El Aion/Khronos o Deucalion/Hyperion, e jogado ao mar ou rio Nilo (em decorrência da corrupção de Ares/Ahriman/Seth);
Expulsão de maus espíritos, feiticeiros e criaturas predadoras, pelos poderes do Deus Cornífero (Faunus/Pan Lupercus ou Dionysos), e de purificação e imantação com flores as Bruxas e Iniciados (sob a declaração: “Eu consagro a mim mesmo, puro e santificado de todas as coisas impuras, principalmente de todo coito ou cópula sexual com companheiros, e agirei como Bruxa ou Mênade, na tradição antiga e em todos os tempos precisos!”);
Celebração em procissão de tochas durante a noite ao triunfo do Deus Cornífero (Dionysos\Osiris Bakha) ao reencontrar a Deusa Virgem (Ariadna/Demeter Sito a Abundia), e ceia de ação-de-graças da semeadura, com Bolo de Trigo, incluindo a troca de presentes em honra à matrona Sophia/Iris ou Atena, a “Befana”.

4) Sabá Liberália ou Quinquátria ou Adônia (festival de primavera)
Celebração em procissão de Bruxas e Iniciados coroados com hera levando o Itífalo de Maia com uma Coroa e fitas coloridas até o Caminho Sagrado ou Via Sacra norte-sul do Filho Divino, para afastar os infortúnios, pelos poderes do Deus Cornífero (Dionysos Eleutheros/Liber-Pater ou Apollon Karneios/Paion) e, através da profecia de aparição da Deusa Virgem (Ariadna ou Demeter Sito a Axierus/Ceres) em que fora enviada pela Deusa do Mundo Superior (Diana/Artemis ou Isis ou Rhea), realiza-se oferendas de bolos e dança-se em espiral o “Jogo de Troia” em nome de Sophia/Iris ou Atena aos “Cinco Pontos de Irmandade”.
Ofertório de sementes e dos primeiros frutos da terra em agradecimento ao Deus (Apollon Karneios) e à Deusa (Diana/Artemis) pelo bom plantio (e, também, confecção do Tyrsos ou Bastão Liknites, composto por Ramos ou Caules de Funcho Gigante ou Oliveira/Palmeira ou Salgueiro ou Bétula – com Trigo e Louro no enxofre ou alho –, em alusão fálica ao Deus Dionysos/Osiris Bakha, acompanhado de uma Pinha na ponta e, às vezes, com enfeites de Folhas de Videira, Ovos da Fênix e uma Coroa de Hera, enquanto amuleto representativo do Paládio ou Égide de Atena ou Sophia/Iris que, honrando sua vinda a terra, visa manter distantes os maus espíritos e trazer prosperidade nas casas);
Celebração da morte existencial e ressurreição do Filho Divino (Lucifer\Mitras\Phanes, Attis/Tammuz/Adonis, Horus/Abrachaleus/Eros e Protogonos\Prometheus o Baphomet) e, a partir de oráculos ou adivinhação, a reconstrução do Templo de Hermes, cujos animais herméticos são os ovos da Fênix, a lebre ou coelho – primeiro a se reproduzir após o inverno –, a cabra e os escaravelhos e, as plantas, o açafrão e o morangueiro;

5) Sabá Florália\Rosália ou Targélia ou Parília ou Beltane (festival das flores)
Vigília em procissão de tochas pela cidade e pelos plantios antes do amanhecer em que se acende uma fogueira-da-Fênix em homenagem ao nascimento de Hormazd/Hermes Trismegistos (Mercuriália) e que, para expiação de maus espíritos e feiticeiros ou malfeitores e sua pestilência/feitiço, salta-se com um Tyrsos ou Liknites – composto por Ramos ou Caules de Funcho Gigante ou de Oliveira/Palmeira ou de Salgueiro ou Bétula (com Trigo e Louro no enxofre ou alho), em alusão ao Falo do Deus Dionysos/Osiris Bakha, acompanhado de uma Pinha na ponta e, às vezes, com enfeites de Folhas de Videira e uma Coroa de Hera – sobre a fogueira, entoando encantamentos ao Deus (Apollon Paion) e à Deusa (Diana ou Ariadna/Demeter Sito a Abundia), de modo que o Bastão, ao passar pela fogueira, deve encostar-se ao fogo para que incruste a parte inferior e, este, incense de fumaça o local ritualístico em que cada Bruxa ou Iniciado for e/ou estiver presente, no intuito de que cada Bruxa ou Iniciado, assim como Enoch/Hermes a Fênix ou ave Íbis/Bennu, renasça em um “Homus Novus” ou uma nova pessoa;
Purificação das Bruxas e Místicos e coroação com flores e vegetações para realizar preces e adoração ao Deus Cornífero (Apollon Karneios ou Dionysos) e à Deusa Estelar (Diana ou Ariadna/Demeter ou Isis) pela fertilidade ou prosperidade e bênção dos plantios e pomares sob a vontade do Altíssimo (Zeus\Jove), seguindo pela renovação ou proclamação dos votos do Casamento Negro; e dança no Itífalo de Maia acompanhado de um Bolo de Mel;

6) Sabá Brômia ou Metageitnia (festival de verão e das tempestades)
Celebração das chuvas ou tempestades de verão (para fertilidade das plantas) em adoração ao Deus Cornífero (Dionysos\Osiris Bakha ou Apollon Karneios), com lamentação das almas santas ou mênades pela Pátria Antiga em que viviam antes de deixar sua condição de imortal para humano ou mortal e, em seguida, a realização da dança “Jogo de Troia” (em memória da Régia Fundação de Hermes Trismegistos, a Bruxaria ou Arte dos Sábios).
                                                                                                    
7) Sabá Vinália Rústica ou Hermaia ou Lughnasadh (festival da colheita dos cereais e das uvas)
Celebração da Primeira Colheita dos frutos e das uvas, em agradecimento ou ação-de-graças às dádivas de cura e milagres concedidos pelo Deus Cornífero (Dionysos/Osiris Bakha ou Apollon) e pela Deusa Estelar (Ariadna/Demeter Sito/Aset ou Diana) por ordem do Altíssimo Uno (Zeus\Jove) à terra;
Expurgação dos perigos cotidianos e colheita e purificação dos cereais e das uvas pelos poderes do Deus Cornífero (Apollon Karneios) e da Deusa (Diana);
Celebraçao de pré-iniciático-provatórios “Jogos Tailteanos ou dos Tálti/Táltos” ou “Meditação dos Hermetistas” (a versão danaide dos “Jogos Olimpícos”), com o acendimento de uma Fogueira de Naamah/Aphrodite, a transmissão dos Ensinamentos Secretos de Hormazd/Hermes Trismegistos/Taautus e a realização da Provação Mágica de Sophia/Iris ou Atena aos candidatos da Iniciação na Bruxaria;

8) Sabá Pyanopsia ou Thalysia ou Ariadneia (festival de outono e da colheita dos frutos)
Procissão em pedido por frutos e comidas da Segunda Colheita (como figo, pão, mel, óleo, vinho, etc) em agradecimento ao Deus (Dionysos/Osiris Bakha ou Apollon)
Celebração em procissão da Descida da Deusa Virgem (Ariadna/Demeter Europa) ao Mundo Inferior, a qual desceu do Olimpos e atravessou o mar de Creta até a Cítia, para se encontrar com o Deus (Dionysos/Osiris Bakha); prosseguindo com retiro mágico-espiritual meditativo que, com a Descida da Deusa Virgem ao Mundo Inferior, somos convidados a refletir acerca dos aspectos adversos que precisam morrer ou findar-se em nossa jornada existencial no Ciclo de Ananke ou Roda do Ano, para que a fertilidade e a fortuna ou prosperidade esteja presente em nossa vida;



Os Esbás da Velha Bruxaria:
Meses Célticos e seus correlatos Egípcios com as Constelações Astrológicas

1) Ogronnios (Thout) = Rito Lunar à Terceira Colheita e ao Trigo – Constelação Ígnea do Carneiro com Asterismo de Al-Hamal [Abril H.S. – Outubro H.N.];                                          
2) Cutios (Phaophis) = Rito Lunar às Brumas – Constelação Telúrica do Touro com Asterismo de Aldebaran [Maio H.S. – Novembro H.N.];
3) Giamonios (Athyr) = Rito Lunar à Fênix de Sirius e à Pinha e Abeto/Pinheiro – Constelação Aérea de Gêmeos com Asterismo de Pollux [Junho H.S. – Dezembro H.N.];
4) Semiuisonns (Choiak) = Rito Lunar ao Nevoeiro – Constelação Aquosa do Caranguejo com Asterismo de Al-Tarf [Julho H.S. – Janeiro H.N.];
5) Equos (Tybis) = Rito Lunar ao Pluvioso – Constelação Ígnea do Leão com Asterismo de Regulus/Basiliscus [Agosto H.S. – Fevereiro H.N.];
6) Elembiuios (Mechir) = Rito Lunar à Semeadura e à Ventania e Azevinho – Constelação Telúrica de Virgem com Asterismo de Spica-Virginis [Setembro H.S. – Março H.N.];
7) Aedrinios (Phamenoth) = Rito Lunar à Germinação – Constelação Aérea de Libra com Asterismo de Lanx-Australis [Outubro H.S. – Abril H.N.];
8) Cantlos (Pharmouthis) = Rito Lunar à Floração – Constelação Aquosa de Escorpião ou Escaravelho [Novembro H.S. – Maio H.N.];
9) Samonios (Pachon) = Rito Lunar aos Prados de Funcho e Louro ou Alho – Constelação Aquosa-ou-ígnea do Serpentário com Asterismo de Ras-Alhague [Dezembro H.S. – Junho H.N.];
10) Dumannios (Paynis) = Rito Lunar à Primeira Colheita e ao Vindimal – Constelação Ígnea de Centauro com Asterismo de Kaus-Australis [Janeiro H.S. – Julho H.N.];
11) Riuros (Epiphis) = Rito Lunar ao Termal – Constelação Telúrica de Capricórnio ou Cornucópia com Asterismo de Daneb-Algiedi [Fevereiro H.S. – Agosto H.N.];
12) Anagantio (Mesore) = Rito Lunar à Segunda Colheita e ao Frutidor e Citrino – Constelação Aérea do Copeiro com Asterismo de Sadausuud [Março H. S. – Setembro H. N.];
0/13) Quimonios (Epagomenes) = Rito Lunar à Caducifólia e Visco de Carvalho – Constelação Aquosa de Peixes com Asterismo de Alpherg [final de Março e início de Abril H.S. – final de Setembro e início de Outubro H.N.].








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H.S. = Hemisfério Sul.   
H.N. = Hemisfério Norte.